domingo, 28 de fevereiro de 2010

Adeus Português

Nos teus olhos altamente perigosos
vigora ainda o mais rigoroso amor
a luz dos ombros pura e a sombra
duma angústia já purificada

Não tu não podias ficar presa comigo
à roda em que apodreço
apodrecemos
a esta pata ensanguentada que vacila
quase medita
e avança mugindo pelo túnel
de uma velha dor

Não podias ficar nesta cadeira
onde passo o dia burocrático
o dia-a-dia da miséria
que sobe aos olhos vem às mãos
aos sorrisos
ao amor mal soletrado
à estupidez ao desespero sem boca
ao medo perfilado
à alegria sonâmbula à vírgula maníaca
do modo funcionário de viver

Não podias ficar nesta casa comigo
em trânsito mortal até ao dia sórdido
canino
policial
até ao dia que não vem da promessa
puríssima da madrugada
mas da miséria de uma noite gerada
por um dia igual

Não podias ficar presa comigo
à pequena dor que cada um de nós
traz docemente pela mão
a esta pequena dor à portuguesa
tão mansa quase vegetal

Mas tu não mereces esta cidade não mereces
esta roda de náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena morte
e o seu minucioso e porco ritual
esta nossa razão absurda de ser

Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as suas ruas
e o cemitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comércio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal

Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti

Alexandre O'Neill

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O manifesto de um déspota*

“Eu fui educado segundo um princípio, sabe qual é? Só a lei nos dá liberdade”
José Sócrates, 
em entrevista a Miguel Sousa Tavares
  
Até à próxima,
Luís Gonçalves Ferreira 

* É um déspota, contudo pouco iluminado.   


domingo, 21 de fevereiro de 2010

Afinal havia outra!


A Neurobiologia do amor e da paixão é um dos principais temas que muito percorrem o vasto leque temático do nosso comum quotidiano. A Genética quis, indagou e conseguiu abrir esta quezilenta Caixa de Pandora, que tantas dores de cabeça vem por aí a provocar.

No amor, as análises neurocientíficas confirmam o que muitos escritores e poetas já sabiam: apaixonar-se é tão inconsciente quanto sentir fome, já que ambas as reacções originam estruturas similares no cérebro. São processos vitais arraigados, que accionam áreas profundas do cérebro, inclusive responsáveis pela ansiada recompensa. Elas foram-se desenvolvendo durante milhares de anos no Homem.

A Neurociência mostra que a paixão é a ante-câmara do amor. Na paixão ocorre a desactivação das áreas cerebrais ligadas ao juízo crítico, o que faz com que a pessoa apaixonada veja menos defeitos na outra. Daí a máxima de que o amor é cego - alude o neurocientista André Palmini.
Com o passar do tempo, essas áreas associadas à paixão vão-se tornando menos intensas, dando a sensação de que a pessoa vai-se saciando aos poucos. Outras partes do cérebro, como as relacionadas à empatia, são accionadas. A estrutura primitiva do cérebro, que traz a sensação de bem-estar, continua activa, daí as pessoas continuarem interessadas uma na outra, diz Palmini.


A Neurobiologia já descobriu substâncias importantes no apego e na fidelidade, tais como as hormonas Ocitocina e a Vasopressina.
A primeira é fabricada pelo hipotálamo e guardada na hipófise posterior, sendo a sua função básica activar as contracções uterinas durante o parto e a liberação do leite na amamentação (auxiliando também implicitamente os casais a permanecerem juntos por muito tempo). É associada ao que as pessoas sentem - por exemplo, o almejado num abraço de quem se gosta.
É simpaticamente apelidada de “hormona do amor”, tanto que a sua concentração durante o orgasmo eleva-se em 400%. Prefiro não me pronunciar acerca do método analítico para tal precisão - convido (e tranquiliza-me muito mais) redireccionar-vos aos exímios e incansáveis relatórios de Alfred Kinsey, tanto se a curiosidade for assazmente voraz!

Já a Vasopressina é libertada pela neurohipófise e aumenta a pressão sanguínea. Também o é aquando o acto sexual, sendo esta a responsável pelo prazer, o que aumenta as hipóteses de um casal juntar os trapinhos!

Só que nem todas as hormonas são guardiãs da paz conjugal. Um estudo numa Universidade do Texas, nos EUA, revelou que o Estradiol (alta patente hormonal no sexo feminino) é o principal factor da infedilidade feminina. Estes ambíguos e aparadigmáticos seres afinal não precisam de manual de instruções, mas sim de um ralé mapa hormonal, facilmente facultado por qualquer ginecologista. Assim, quanto maior o índice desta no corpo, maior será a auto-estima, e maior a probabilidade de ocorrer uma traição.

Por sua vez, afirmam outros estudos não tão profundos (dada a obviosidade do caso em questão), no sexo masculino, a tendência à infedilidade conjugal está intrinsecamente relacionada com a procura natural destes pela auto-estima social, assim como pela adrenalina causada pelos primeiros choques da hormona responsável pelo prazer dos primeiros encontros. Reitero aqui que, e considerando-me em tese apoiada pelas nossas caras leitoras femininas, estes últimos argumentos são válidos para ambos, portanto...

Em síntese, queridos leitores, espero que tenham ficado melindrados nesta funesta explicação científica para os nossos sôfregos desassossegos. O Amor, afinal, não é complicado! Quando ocorrerem justificados ciúmes, relembrem os vossos pares "Tu vê lá, olha que isso é das hormonas." Claro que se não acreditarem, há sempre a possibilidade de domesticar essas ditas aos saltos à chapada!

E tenho dito,

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sintomas inexplicáveis


Foi no dia 19 de Fevereiro de 2009 que o "terror" invadiu as estradas nacionais.

Inicialmente, era conhecido por deixar o carro ir umas quantas vezes abaixo;

depois subiu de nível, não gostando de atravessar "aquelas subidas", causando muitos calafrios àqueles que se aventuravam a viajar com o dito "terror";

numa fase mais avançada, mas não menos aterradora, pauta-se pelo estacionamento entre dois carros, cujo espaço se vislumbra ridiculamente pequeno aos seus olhos.

Não é de todo a minha intenção envergonhar as mulheres, mas assumo que inicialmente um carro à minha disposição pareceu um pouco despropositado, quiça até aterrorizador.

Agora passado um ano, sinto que esse terror que se apoderava da minha mente, mãos e pés está a ficar como o sol de Inverno, fraquinho.

Bem, com tudo isto espero causar um pouco de alegria e satisfação àqueles que acabaram de tirar a carta e que sofram deste sintoma que se apodera de muitos corpos, o dito "terror".

Uma tacinha de champanhe para comemorar???

Sem mais,


domingo, 14 de fevereiro de 2010

Aspirações sociais

"A taxa de natalidade em Portugal baixou para metade nestes 40 anos, revela um estudo da União Europeia. Em média, um casal em 1960 tinha 3 filhos, mas em 2003 essa média baixou para 1,5."
Como portuguesa que sou, sempre preocupada com a panóplia de problemas que assolam o nosso nobre país, peço encarecidamente que o dia de hoje sirva para mais alguma coisa do que gastar uns trocos no jantar e na troca de prendas.
Sem mais,

"Não ames uma ilusão"*

Este dia para além ser dos namorados é do amor em estado absoluto. Na vida quotidiana as máscaras são mais que reais e a inverdade vivencial de alguns transforma as relações num penar quase certo, mais ou menos moroso, mas porém inevitável. Defendo sempre, ao início de todas as relações, que a verdade seja posta em cima da mesa. Não a verdade sobre quem se aparenta ser, mas sobre o eu que é efectivamente. As relações acabam por choque dos génios e não por falta de concordância relativamente à comida que se vai fazer para o jantar. Os gostos, atitudes, pensamentos e comportamentos antes de serem do foro externo, passam pelo cunho pessoal (e íntimo) da razão e do próprio sentir da pessoa. A imagem que pomos cá fora pode ser completamente fabricada. Contudo, ainda não somos donos da fábrica dos sentimentos e dos contextos, pois não somos proprietários das pessoas que os plantaram, sem querer, dentro de nós.
No dia do amor eu peço, acima de tudo, que se amem por dentro, no templo interior, e só depois aquilo que exteriormente vos rodeia. É um amor-próprio baseado no auto-conhecimento, no saber ser,  que irá permitir, a curto prazo, amar mais e melhor. Só quem se conhece se pode dar ao displante de querer conhecer mais que uma farsa. Relações construída de telhas de vidro e pés de barro estão condenadas, de per si, ao fracasso, por mais que o sentimento seja forte. As telhas de vidro e o barro são mentiras interiores. Só conhecendo o que está cá dentro conseguimos saber daquilo que, concretamente, somos capazes de fazer.

Bom dia de São Valentim,
Luís Gonçalves Ferreira

* Postagem surgida de um comentário feito, por mim, no blogue Sair das Palavras na mensagem homónima a esta.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Mr. Entertainment

Foi em 2003 que o Mr. Entertainment fez as delicias dos seus fãs tugas e o seu regresso para breve está prometido.

Mas, por enquanto deliciem-se com o seu mais recente clip e estes que é o 3º single do seu "Reality Killed The Video Star"




Enjoy :)

Um (circo) Socrático

Agora o "Palhaço" tem direito a Circo público e personalizado.
Haja bom senso. É toda uma esquerda que se lembrou agora que o PS é um Partido Socialista. Mas, afinal de contas, Sócrates tem alinhado à esquerda ou à direita para viabilizar as propostas do Governo? Ah, mas é o mesmo PS de Sócrates que se revolta contra a "direita dos interesses!". Coerência? Não, desespero.

Sem mais,
Luís Gonçalves Ferreira

Abrem-se as janelas

I

O que é isto tudo afinal?
- Bem estar umbilical?
Donde vem ele?
Talvez da noite quente e amistosa!
Talvez da inesperada e saborosa
Surpresa - aquele teu escondido abraço
Por mim tão esperado -
- que o frio levou!

II

Bem estar celestial?
Donde vem ele?
Abrem-se as janelas do meu quarto,
Daquele que foi
Simultaneamente teu - nesse estranho dia...
...Será nosso afinal!
O dia chama por nós!
Que fresco despertar!
Que delicioso acordar!
Não nos deixa dormitar,
Temos que o aproveitar!
Vamos olhar o límpido azul do Céu,
Olhá-lo e perfurá-lo,
Com o nosso invulgar e inesquecível
- Bom dia!


Porque foi bom.
Leve, puro, espontâneo, fresco e
Doce despertar!
Não mais te esquecerei!
A ti, manhã de Céu azul,
A ti, que me fizeste ver o dia,
Com um outro olhar!

III

Tudo era diferente!
Fantástica e ideal metamorfose!
- Mas tudo isto seria mesmo diferente?
A Culpa está no nosso olhar,
No amistoso despertar original,
No nosso preguicento deambular!


Data incerta

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Nunca voltes ao lugar onde já foste feliz.



"Nunca voltes ao lugar
onde já foste feliz
por muito que o coração diga
não faças o que ele diz
Nunca mais voltes à casa
onde ardes-te de paixão
só encontrarás erva rasa
por entre as lajes do chão
Nada do que por lá vires
será como no passado
não queiras reancender
um lume já apagado
São as regras da sensatez
vais sair a dizer que desta é de vez
Por grande a tentação
que te crie a saudade
não mates a recordação
que lembra a felicidade
Nunca voltes ao lugar
onde o arco - irís se pôs
só encontrarás a cinza
que dá na garganta nós.
São as regras da sensatez
vais sair a dizer que desta é de vez"



Rui Veloso


Palavras a gravar com o amparo da memória para laçar no coração. Não regresses à casa onde a felicidade habitou - por alguma razão de lá saiste.


Encontras-me, desapareço
achei-me, perdi-te
O instinto é um instante
onde aplaudem as loucuras latentes
O instante é sagazmente instintivo
dormindo desperto
E o amanhã quer parecer furtivo…

[…mas o ontem não vive para sempre.]

Para um dos meus melhores amigos, que insiste em não mudar de endereço. Voemos!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Cheirinho a Verão

Se não vos posso oferecer o sol, o calor, a leve brisa de vento, deixo-vos este cheirinho delicado e motivador do Verão.












Já se imaginam numa esplanada em frente ao mar?

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Continuação Rock in Rio

Olá!

Finalmente boas notícias para o cartaz do Rock in Rio!!!
Lembram-se da minha lista?
Pois, já me satisfizeram um pedido: JOHN MAYER está confirmado!
Mais adiante, irão indicar a data que ela sobe ao Palco Mundo.
É estreia deste cantor americano em Portugal!


p.s: senti-me na obrigação de partilhar esta alegria connvosco!!!

A não perder...

Sem mais,

Curiosidade do dia

Durante o dia de hoje, estarão a decorrer em Guimarães uma série de conferências entre os deputados do partido CDS-PP. Aquando a intervenção do seu principal representante, maxime, líder do Partido, Paulo Portas, surgiu um imprevisto totalmente inédito na minha mente, o qual me permitiu acordar muitíssimo mais bem disposta do que esperava.
A ordem do dia foi o baladissímo Orçamento de Estado, fraudes fiscais, o pão nosso de cada dia e et ceteras, em que, o nosso Primeiro, intenta publicitar, em site oficial na Internet, o vencimento bruto dos funcionários públicos, como meio de combater a corrupção.
Ora, o supra mencionado, revoltado com a ordinariedade da medida, em resposta aprouve: "Sócrates quer tornar conhecidos os ordenados públicos, mas não deixa à mostra os impostos que os abatem. A isto, meus senhores, chamo de striptease fiscal".
Como é óbvio, a imagem que se formou automatica e imediatamente na minha cabeça foi muito engraçada, em que imagino o nosso querido primeiro ministro a despir-se vaga e lentamente de paraísos fiscais, e quiçá, sabe-se lá mais do quê. Mesmo com o tão seu conhecido charme, não consegui permanecer durante muito tempo nesse campo, que de verde não tem nada.

Acordei a sorrir, o que já me deixa uma cidadã mais satisfeita.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um adeus

E foi-se uma Senhora do espectáculo. E sucumbiu um dos rostos incontornáveis do teatro português. E desapareceu uma escritora incrível. É uma perda para todos, mas especialmente para o mundo das artes. 
A obra continua cá como se o corpo daqui nunca tivesse ido.
Até sempre!

Luís Gonçalves Ferreira

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A censura, afinal, tem um rosto

Mário Crespo. O jornalista foi hoje censurado pelo Jornal de Notícias, que se recusou a publicar o texto que Crespo havia preparado para a sua crónica habitual naquele Jornal. Depois da polémica e da recusa de continuidade da rubrica no Jornal de Notícias por parte de Mário Crespo (ler aqui), o texto é publicado pelo Instituto Francisco Sá Carneiro no seu sítio da internet.
O texto passa, aqui, a ser exposto. Por que a democracia cultiva-se, ama-se e respeita-se Por que ser-se livre passa pelo direito de se ser livremente informado. Por que, afinal, esta é uma crónica de opinião e não um texto jornalístico.
Depois de "O Palhaço", lê-se, agora, "O Fim da Linha":

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Por Mário Crespo

Aqui, pode-se ler a nota da direcção do Jornal de Notícias sobre o pedido de cessação de colaboração de Crespo e os motivos da Direcção para a não publicação.

Até à próxima, 
Luís Gonçalves Ferreira

Grammy Awards 2010: The Best Of

Lady GaGa e Sir Elton Jonh
Poker Face / Speechless / Your Song
Michael Jackson Tribute


The Black Eyed Peas
Imme Be / I Got A Feeling

Beyoncé
If I Were A Boy

Bon Jovi 
Medley

Créditos: Mr World Premiere