segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O manifesto de um déspota*

“Eu fui educado segundo um princípio, sabe qual é? Só a lei nos dá liberdade”
José Sócrates, 
em entrevista a Miguel Sousa Tavares
  
Até à próxima,
Luís Gonçalves Ferreira 

* É um déspota, contudo pouco iluminado.   


3 comentários:

Eduardo disse...

Depende da maneira de ver a coisa! Se estiveres a falar da frase em si, ou do sujeito que a proferiu.

Se pensares por ex. num americano, ele sufragará por completo essa afirmação, tendo em conta a Constituição dos EUA!

Aliás, isto não é novo…no ano em comemoras o centenário da República, muitos políticos (invocando a ética republicana) já se manifestaram analogamente: “a minha ética é a lei”.



Quanto ao PM ser déspota (Tirano)… se calhar sou apenas eu que toco desafinadamente do coro que tanto o insulta e critica, mas o qual lhe deu recentemente toda a legitimidade para governar.

Ele representa aqueles piquenos (parafraseado a Manela) jotinhas, do cacique político, das juventudes partidárias, sejam elas PS, PSD…os boys portanto. Cresceu à pala do dá aqui, recebe acolá, do orienta isto, eu depois dou-te aquilo. Fez-se acompanhar de amigos que o ajudaram a crescer, mas que agora o estão a enterrar.

Confesso-te que em muita coisa admiro-o (casamento dos homossexuais, energias renováveis, tecnologia, referendo do abordo, regionalização), mas em outras sinto precisamente o contrário (professores)…dizendo-te aliás sem qualquer problema, parafraseando um grande senhor, “estou-me cagando” para as escutas, porque nisso, concordo com ele…não aceito que num Estado alegadamente de Direito, se publiquem da forma canibalesca que está a suceder…conversas privadas.

Mas também não aceito que lhe um ilustre teorizador do Direito Civil (Paulo Mota Pinto) venha dizer que ele é mentiroso…lá está...vais-me massacrar, tu e todos os que lerem este meu comment realizado durante a árdua labuta de um estagiário (já ouço as vozes salomónicas do «Vai mas é trabalhar!»).

Com efeito, o circo montado à volta de Manuela Moura Guedes, Mário Crespo, Felícia Cabrita, José Eduardo Moniz num espaço que supostamente seria o Parlamento, mas cujas conversas são de café, em que o que fala pior e mais baixamente é o maior…é absolutamente deprimente para as instituições…e isso não é culpa do PM, porque se supostamente vão lá para explicar o que está a suceder…e se o que está a suceder é o Polvo e tal, então este espectáculo é muito bom para o orquestrador desta cabala exageradamente bem organizada.

Cumprimentos republicanos, não tão laicos quanto os deles (mas não maçons!!)


Um abraço

Nádia Alberto disse...

Oh Lord...

Anónimo disse...

UiUiUi isto mete medo...