sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Long Road


And I wished for so long...
I cannot stay
All the precious moments...
Cannot stay
It's not like wings have fallen...
I cannot say
Without you something is missing...
I cannot say

Holding hands of daughters and sons
In their phase they're falling down
Down, down, down

I have wished for so long...
How I wish for you again

Will I walk the long road?
I cannot stay
There's no need to say goodbye

Oh, the friends and family...
All the memories going round
Round, round round...

I have wished for so long...
How I wished for you today

And the wind keeps rollin'
And the sky keeps turning grey
And the sun is set
The sun will rise another day

I have wished for so long...
How I wish for you today

I have wished for so long...
How I wish for you today
Will I walk the long road?
We all walk the long road





"No one's gonna love you more than I do" - he said
"That's not enough" - she said

Há músicas e músicas; esta é uma senhora doutora música!
Grande videoclip as well.

Jammingggg




Jamma
Jamma
Vamo lá vestir o pijama...

(relato oficial da noite)

Espéctaculo



Em directo de um "lugar encantado" aka Travanca aka Rio Paiva =)*

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Pandora, a diva



Mundo, a mais recente princesa da minha vida chama-se Pandora, e é uma persa azul. Tão linda, não é? Agora é vê-la crescer. 

Beijos e Abraços,
Luís Gonçalves Ferreira, o pai babado :)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

I'm (totally) in love!


Apresento-vos a Shiva, a futura bola-de-pêlo, almofada, gatuxa-de-peluche mais mimada de todos os séculos. Gata mais gata, não há!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Meu querido mês de Agosto

"Meu querido mês de Agosto,

és querido, és desejado, pois encontro-me em férias. Sol, praia, esplanada, noites quentes, deitar e acordar tarde...sim, eu gosto. Faz parte da minha qualidade de vida.
Mas, a partir do momento que não me sinto em casa no meu país, as coisas mudam. Estamos em Portugal e que eu saiba ainda se fala em português. Sim, eu sei que "Algarve" agora se escreve "ALLgarve" para facilitar a vida aos ingleses. Irrita-me esses ajustes. Não escondo. Revolta-me. Para mim continuará para sempre "Algarve". Quem estiver mal, que se ponha bem. Para quê mudar o que está correcto? Porquê querer arruinar o que para mim é a língua mais bonita e sentida de todas que já ouvi?
Não concordo com o Portugal de outrora "Orgulhosamente sós", mas também há que saber preservar a nossa cultura de modo a fazer juz ao que os nossos antepassados sofreram.
Sou nacionalista e não me envergonho de o admitir. Tudo isto, se calhar, devido à educação que me deram, principalmente do meu avô paterno. "Temos que nos orgulhar daquilo que é o nosso. Senão, quem se orgulhará?" dizia ele. E concordo. Faz sentido.
Agora, só te peço, meu querido mês de Agosto que contigo trazes tantos que se dizem portugueses, para os ensinares realmente a falar português.
Estamos em Portugal, falamos português! Caso contrário, não vale a pena percorrer tantos kms até aqui e criar tanto movimento nas estradas portuguesas. Para ser sincera, o amarelo já me causa náuseas.
Despeço-me de ti, já com saudades!"
Mandei esta carta ao sr mês de Agosto. Esperemos que sirva para alguma coisa. A esperança é a última a morrer.
Sem mais,

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Invictus

Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.



William Ernest Henley



Madiba para os amigos, Nelson Rolihlahla Mandela para o Mundo, chamou-lhe de Inspiração. Contou que foi este poema, de inspiração vitoriana, que o ajudou a permanecer de pé, enquanto tudo lá fora fazia com que secretamente desejasse o contrário, durante o seu exílio política na sangrenta e injusta Era do Apartheid. Caricata a forma como até os líderes rebeldes abraçam o que já outrora foi pensado.

Todos precisamos da nossa Gioconda. E vocês, já encontraram a vossa?

domingo, 15 de agosto de 2010

boasnoticias.pt

Todos os dias há acontecimentos positivos em Portugal e no mundo que devem ser destacados - essa é a função do Boasnoticias.pt. Um cheirinho a boas vibrações para aqueles que até já receiam ter de ligar o rádio ou o televisor, ou até mesmo abrir o jornal diário.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pequenos pedaços de alma

Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.


Pablo Neruda

Finally




Encontramos o nosso lar!!!
Não consigo conter este entusiasmo...(peço desculpa pelo carácter pessoal deste post)

Sem mais,

Perfectly lonely

"(...)
Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?
Não me macem, por amor de Deus!
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim, Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?

Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço.
Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja da companhia!
(...)"
By the genious F.P encarnado em Álvaro de Campos
Esta irreverência q.b (quiça, uma certa loucura à mistura!), fascinou-me mal li o segundo verso.
Uma boa leitura para inicio de madrugada que se avizinha longa.
Vemo-nos por aí,

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vou partir... nesse barco

São como farpas, leves, breves,
Aladas. Encantadas.
Raspam. E moem.
E mastigam como de um corvo preto se aproveitasse.
E mantivesse uma dor, 
Pérpetua (e profunda), 
Que escava, por dentro,
Com a frieza de quem já não sente,
Ou talvez sinta... Mas já nem se cative,
Porque mata e lapida o que de bom
Mais abundava.

É o Império do passado.
Do infinitivo de um verbo
E de um tempo que foi.
Destilou-se em águas bravas
E rochas pálidas de uma natureza qualquer.
Caminhou, com conchas negras às costas, 
Num peregrinação sem rumo,
O fundo era pano erguido e jamais descido.
São estórias feitas da História dos tempos
E das gentes. E de tudo o que mais grita, 
Entre as pernas de um povo.
Malfadado fado.
Negro destino.
Pobre e podre fardo de um corpo por demais cansado.
E farto. 
São memórias. Rasgadas em fios panos. 
Do tal fim que não há e foi erguido e jamais descido.

Resta uma torpe língua.
E defeituosos sentimentos de raspados batimentos
De uma febril carne que mora,
Dentro, perto do ar, 
Ao pé do canto do peito profundo. 
É o coração a torpe. 
É o coração o pano.
É o coração o barco que não vem.
E é a razão o que destila o tempo.
E o vento.
O nosso vento.
O nosso tempo. 
Do espaço que se abriu entre os nossos corpos
Para nunca mais nos aproximar.

Vou partir. Nesse barco.


Luís Gonçalves Ferreira

sábado, 7 de agosto de 2010

Diário de viagem II



Pedro,lembrando Inês

Em quem pensar,agora,senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer:"Como é mais fácil deixar que as coisas
não mudem,sermos o que sempre fomos,mudarmos
apenas dentro de nós próprios?"Mas ensinaste-me
a sermos dois;e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide.Mas é isto o amor:
ver-te mesmo quando te não vejo,ouvir a tua
voz que abre as fontes de todos os rios,mesmo
esse que mal corria quando por ele passámos,
subindo a margem em que descobri o sentido
de irmos contra o tempo,para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba.Como gosto,meu amor,
de chegar antes de ti para te ver chegar:com
a surpresa dos teus cabelos,e o teu rosto de água
fresca que eu bebo,com esta sede que não passa.Tu:
a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti,como
gostas de mim,até ao fundo do mundo que me deste.


Nuno Júdice


A saudade é portuguesa, e eu sinto-a. Neste incessante carpe diem próprio das férias, e muito longe de casa, senti a nostalgia dos instantes que me fugiram por entre os dedos - e deixei de confiar no incerto de amanhã. Senti a falta de ler na minha língua materna, e ousei-o. Senti o aperto no coração de o partilhar convosco, e fi-lo! Loucos, ignoramos que o destino, por vezes, se confunde com a brevidade de um verso.


Tsamina mina
Zangalewa
Cuz this is Africa! :D

Beijinhos!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Destination: UNKNOWN!



Banda sonora de uma tarde passada algures no meio do Atlântico!!!

My darlings, já não sei bem em que ilha estou nem a quantas ando. Não me lembro da última vez que olhei para o relógio, nem quando tive algum comportamento minimamente decente, quer de carácter antropológico, biológico, cultural e até civilizacional. Só cá vim para poupar o saldo do telemóvel (pois perseguem-me ideias de miséria constante e receio ficar perdida numa duna imensa a qualquer momento, e o GPS "estragou-se"), e desta forma deixar-vos um terno beijinho de saudade!

See u in NY city? :D *

domingo, 1 de agosto de 2010

Momento musical





"Things aren't the way they were before
You wouldn't even recognize me anymore
Not that you wouldn't knew me, back then
But it all comes back to me"

p.s se não deixasse aqui uma música não era eu!

Times like these

Olá!
Vou seguir o exemplo da Nádia e fazer o tal rewind. Só quero avisar que não irei conseguir ser tão sucinta! Peço desculpa, desde já, pelo "testamento" que se avizinha.
Já vesti o fato, já pus o capacete, o cinto...ready? 1,2,3 GO GO GO....
Melhor momento: (dia 19 de Fevereiro de 2009) este dia foi marcado pelo facto de ter tirado a carta, mas também pela prova de maior confiança que me deram. O meu pai vira-se para mim, após 3 horitas de obter o dito título, e faz me a seguinte questão "tens pedalada para levar a tua mãe a casa?" e eu a tremer por todos os lados, mas sem querer demonstrar "epa, claro que sim. Passa as chaves". Foi neste momento que senti que realmente que quando ele me dizia e ainda diz que confia plenamente em mim em tudo é verdade. Passar o seu "menino" assim sem mais nem menos não é tarefa fácil. Foi a minha melhor primeira, a melhor segunda, a melhor terceira, a melhor quarta da minha vida ( não me atrevi a meter a quinta, muito menos a sexta!).
Pior momento: (dia 14 de Setembro de 2008) foi a ruptura na continuidade de vitórias. Pela primeira vez não consegui cumprir um objectivo muito desejado, trabalhado e sonhado. Pela primeira vez senti que tudo iria modificar. E foi. A minha vida deu uma volta de 180º. Contudo, só me fez crescer. Foi mau, mas agora revelou-se bastante enriquecedor.
Momento mais aventureiro: nunca fui de muitas aventuras. Mas, talvez o facto de ter andado por Londres às tantas da manhã com um grupo de amigos pode ser encarado como uma aventura, visto que na altura tinha 17 anos. Bem, não é nenhuma maluquice, mas gostei. Foi divertido. Foi libertador.
Momento que odiei mas agora até rio dele: uiiiii....A minha primeira batidela. Uma semana após ter tirado a carta, a fazer marcha atrás bati. É o que eu digo: a vida é para a frente, não para trás. Quando se olha muito para trás, dá asneira. Foi engraçado, porque em primeiro eu não senti o estouro que foi. Em segundo, porque saí do carro a pensar que não tinha sido nada. Em terceiro, porque o carro do outro senhor ficou em peças e o meu se teve um arranhão foi muito. Mas, o que me deu mesmo vontade para rir foi quando esse senhor me disse para esperar um bocadinho porque ia apanhar as peças do seu carro LOL (eu acho que me ri na cara dele. Eu sei que foi mau. Não me controlei!). Deu para rir, porque resolvemos amigavelmente. Não queria ter de mostrar ao sr policia a minha guia (é que nem carta a sério tinha). Isso seria demasiado constrangedor.
Momento embaraçoso: aqui tenho que me desculpar por dois motivos: em primeiro é porque não consigo eleger apenas um (pelo menos 3, vá lá!) e em segundo é que vou expor a vida de umas amigas (prometo que não uso nomes!).
O primeiro foi quando eu e mais três amigas fomos a um café, daqueles que não são pobres a pedir, e pedimos ( e isto sem exagero) 4 torradas, 4 fatias de bolo de chocolate, 4 colas e 4 cafés (agora percebo porquê que andavamos sempre tão aceleradas). Até aqui tudo bem. O problema surgiu quando a nossa amiga capitalista (não, não era eu!) passa o cartão ao funcionário para pagar a nossa "continha" e ele não funciona. Foi o "piiiii" que mais me acelerou o coração. Eu e as outras 2 amigas estavamos completamente lisas. Nem um euro tinhamos. Lá tive que ligar ao meu pai para vir pagar a conta, uma vez que as outras tinham vergonha de contar isso aos seus progenitores. E sim, voltamos lá. Era o nosso vício, assumo!
O segundo momento também se passa num café. Bem, estavam três pessoas nesse café: eu e a minha melhor amiga numa mesa e noutra mesa estava um rapaz de aparência duvidosa, mas aparentemente divertida, ou seja, susceptível de contacto. A televisão estava ligada no VH1 e começa a dar uma música dos Oasis "Don't look back in anger" que por acaso nós simplesmente adoravamos, então eu... (fui eu que lhe pus o gosto por esta música). Epa, começamos a cantar como se estivessemos em casa e o tal rapaz de aparência duvidosa fez a parte instrumental. Foi um momento giro, até ao ponto em que reparamos que o empregado já estava farto de ser rir à nossa custa (isto só no fim da música!)
O terceiro momento já se passa num táxi no Porto. Mais uma vez eu e a minha melhor amiga. Decidimos ir da Póvoa ao Porto de metro fazer umas comprinhas nocturnas. Só que na troca de metro, ela entra e eu fico cá fora. Despedimo-nos como se não nos voltassemos a ver nunca mais. De facto, foi um momento emocionante. Nestas alturas, quando precisamos mais do telemóvel, ele pifa. Contei com a simpatia de uma rapariga que viu aquele episódio e me deixou usar o seu telemóvel. Então, quando nos encontramos eu disse que voltavamos de taxi para a Póvoa e assim foi (ah e não pretendo partilhar o montante dessa viagem!). Bem, depois das ditas compras, lá encontramos um táxi na Praça da República. O taxista, completamente avariado daquela cabeça e tudo devido à rivalidade entre Norte e Sul, pede-me para cheirar o seu cabelo "Ah menina, os de sul são todos uns porcos, mas nós aqui no norte somos todos limpinhos. Oh cheire o meu cabelo, cheire. Cheira a sabão rosa". Lá tive eu que corroborar a sua tese!
Momento inesquecível: dia 1 de Janeiro de 2005: a melhor passagem de ano de sempre. A primeira que em pleno centro de Guimarães me senti em casa. Deambular por aquela Cidade às tantas da manhã com uma garrafa de champanhe. Foi caso para dizer: Portugal é a minha terra e Guimarães é a minha casa, definitivamente.
Foi bom fazer este rewind, mas este saudosismo está-me a assustar!
Sem mais,