sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Louca e alucinante aventura

Olá!

Numa destas noites vi uma reportagem sobre jovens que partiram à descoberta de várias cidades através de um projecto que se denomina por CouchSurfing.

"O Projecto CouchSurfing é um serviço de hospitalidade com base na Internet. Em Julho de 2008 tinha cerca de 600000 membros em 231 países.
Procura ligar pessoas e lugares internacionalmente, criar trocas educacionais, fomentar consciência colectiva, espalhar a tolerância e o entendimento cultural.
Abrimos as nossas mentes e damos as boas vindas à sabedoria que a troca cultural oferece. Criamos ligações profundas e significativas que cruzam oceanos, continentes e culturas. O CouchSurfing quer mudar não só a maneira como viajamos mas também a maneira como nos relacionamos com o mundo.
A inscrição na organização é gratuita e pode ser obtida simplesmente registrando-se no site. A actividade principal da organização é a troca de alojamento. Enquanto anfitrião, um membro oferece o alojamento a seu belo prazer; não é necessário alojar, mas obviamente que é encorajado. Enquanto surfer (convidado), o viajante pode procurar e pedir alojamento para o seu destino. O alojamento é inteiramente consensual entre o anfitrião e o convidado, a duração, a natureza e os termos para a estadia do convidado são acordados à priori para satisfazer ambas as partes. Espera-se que a estadia seja também gratuita; não existem compensações monetárias excepto em determinadas situações (o convidado pode compensar o seu anfitrião pela comida)."

Enfim, esta proposta de escapar um pouco à rotina parece ser, de facto, aliciante. Descobrir outras culturas, outros hábitos e ter amigos espalhados por todo o Mundo, aprender e aperfeiçoar línguas é sempre uma experiência enriquecedora. E, para quem não está disposto a emagrecer a sua conta bancária, este projecto é ainda mais benéfico. Basta arranjar um sofá acolhedor para que estejamos a deambular pelas mais lindas cidades mundiais. Eu cá imaginava-me nas compras pela maravilhosa, caótica e barulhenta cidade de Nova Iorque. Não tem a imponência aristocrática de Paris, a beleza, a cor e a história de Roma ou o clima tropical e o ritmo descontraído do Rio de Janeiro. Também não tem grandes monumentos, nem edifícios seculares e não é propriamente acolhedora. E, no entanto, seduz e vicia os nossos passos, atraindo-nos para o seu interior. É a viagem que mais aguardo fazer, depois de ter conhecido o meu futuro cantinho (Londres!!).
Bem, apesar de não duvidar da magnificência deste projecto, a verdade é que quem estiver interessado em ingressar nesta aventura, o melhor é não partir sozinho, pois as coisas boas da vida têm de ser partilhadas para depois serem relembradas. Também há que ter em atenção a quem pertence o “vosso” acolhedor sofá. Eu ainda acredito na boa vontade dos seres humanos, mas há sempre excepções que temos de ter em conta.

Quanto a mim, não sei se teria coragem para invadir um sofá que não fosse realmente meu. Mas, como na vida nunca se pode dizer nunca, deixo em aberto!

Sem mais,

sábado, 15 de agosto de 2009

A Gaiola das Loucas


Simplesmente Magnífico!


Como já nos vem habituando, Filipe La Feria transforma um simples palco em beleza, divertimento, paixão, amor, dor, extravagância, enfim, em pura ARTE.

Com temas como "Sou o que sou" e a "Máscara", esta peça retrata a vida daqueles que deambulam pelo Mundo com uma máscara, uma máscara tão pesada que esconde todo o seu ser; retrata a hipocrisia daqueles que se dizem "senhores de moral", que olham com despeito para a diferença, seja ela sexual ou outra qualquer.

Com um tom de sátira sempre presente, esta obra faz-nos pensar que em pleno século XXI o preconceito ainda se encontra muito evidente na nossa sociedade, levantamos bandeiras pela liberdade, igualdade e fraternidade, mas o que se vive na realidade é um mundo de "faz de conta".

A "Gaiola das Loucas" reflecte de forma directa sobre estas irracionalidades que ainda habitam na nossa sociedade, reflexão tratada de forma inigualável, simplesmente formidável.

É um espectáculo maravilhoso, desde o elenco, aos figurinos, à música e ao enredo. Prende de início a fim, sim, porque o final é realmente surpreendente.

Gargalhadas, emoção, reflexão, alegria, êxtase, muitas palmas e muitos "Bravo!" é o que garanto para aqueles que queiram abrir um pouco mais as suas mentes.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Vale a pena

Hoje venho falar-vos do que me tira o sono, de 2ª a 6ª feira, por volta das 23h29 às 23h55.
Estranho? Nem por isso. É uma série televisiva, que passa na RTP 2 e pela qual me viciei, e apeteceu-me passar-vos o vício, afinal temos de dar ao próximo (LOL).
Chama-se Rockefeller 30, e porquê? O nome provem da alcunha dada ao edifício 30 Rockfeller Plaza, situado em Nova Iorque, onde se encontram os estúdios da NBC.
A sua história? Fiquem a saber: "A solteira Liz está a viver o sonho de qualquer argumentista de comédia - ser o responsável de um programa ao vivo em Nova York. A sua vida fica “virada do avesso” quando o novo executivo do canal, Jack Donaghy (Alec Baldwin), começa a interferir no seu programa forçando Liz a convencer Tracy Jordan (Saturday Night Live), um louco e imprevisível actor da 7ª arte, a unir-se ao elenco. Liz vai ter de contornar a situação para que o seu programa, e o seu sonho, continuem.
Os bastidores de um programa de variedades como o mítico Saturday Night Live, programa no qual Tina Fey colaborou muitos anos como actriz e escritora." Tirado do site RTP

Isto vicia, acreditem, e pelo menos é um vício saudável. Experimentem que vão gostar. São poucas as séries de qualidade que passam nos nossos 4 canais de televisão em geral, mas a RTP 2 já nos tem habituado a um role de séries bastante diverso, mas sempre de alta qualidade. Já agora, de 2ª a 6ª feira, séries a partir das 22h30 até às 24h. =D

Fiquem zen ;)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Um post com uma dose enorme de estupidez acumulada

Eu Piquenico.
Tu Piquenicas.
Ele Piquenica.
Nós Piquenicamos.
Vós Piquenicais.
Eles Piquenicam.

E eu já comia alguma coisinha de novo. Assim um croquete literário, uma isca musical, um bolo de moscas. Qualquer coisa! Isto anda apagado, caros camaradas do Piquenique.

É o Verão. Só pode!

Até à próxima,
Luís Gonçalves Ferreira

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Entre o nada e o QUASE nada



Na noite passada senti algo, não sei se fora uma brisa ou a lembrança de um beijo teu, de um toque teu, mas senti.
No vazio em que vivem os meus sentidos, eu senti, juro. Podes não acreditar ou achar que estou louca, mas senti.
Tu não sentes nada, achas que sentir é perder a tua virilidade, mas eu senti algo, talvez por ser mulher, talvez por não me teres ensinado bem como não sentir.
A culpa é tua, enquanto não sentia não tinha saudades tuas, sequer pensava no que nos acontecera, agora que sinto, estas saudades doem com a primeira lágrima que me cai pelo rosto sem saber sequer por onde seguir.
Agora sei porque não queres sentir nada, mas eu senti e a culpa é tua, é tua porque não me soubeste ensinar como não sentir. Agora não estás comigo, mas também não te quero comigo, sabes porquê? Porque não me sabes ensinar, só pensas em ti, porque se te tivesses lembrado de mim tinhas - me ensinado como não sentir.
Sinto, QUASE nada, mas sinto, e tu, achas que algum dia vais sentir? Eu acho que não, acho que não és capaz disso, ou serás, mas não o foste comigo.


Um adeus daquela que sente sem saber como...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A guerra

Alinham-se os cartuchos.
Preparam-se as armas.
Escondem-se os sentimentos insípidos, que não combinam com Guerra.

Amarram-se as mãos.
Sacam-se cabeças.
Prendem-se os medos e os anseios, trazidos por um sangue qualquer.
Resguardam-se os mantimentos.
Recolhem-se os sobreviventes.
Desprezam-se os corpos espalhados pelo chão, porque a piedade não faz parte da estória.

Prossegue a caravana. Erguem-se os abrigos. Limpam-se as almas. Folgam-se os corpos.
Não há lugar para mágoa. Não há vazio para o pecado.
«Em tempo de guerra não se limpam armas», nem formas, nem Matéria, nem Alma.

Este Homem que faz a guerra não pode ser o mesmo que ama uma esposa, um filho ou um amigo. Esta transfiguração sentimental arrepia-me. Em todos os corpos e almas e armas e formas deve existir um núcleo inatamente mau, negro. Devemos ser apenas um esquiço do Homem perfeito, justo e completamente bom.
Não percebo os erros de projecto!

Até à próxima,
Luís Gonçalves Ferreira

domingo, 2 de agosto de 2009

Histórias e memórias


Porquê que certas coisas nos abalam tanto a alma?
Choram-nos demais o coração, que não acalma
A dor que se sente ao reviver recordações,
Que outrora nos fizeram viver de ilusões.

A melancolia torna-se no prato do dia,
E o sorriso é abafado pela agonia.
Caem lágrimas pela nossa face...
A tristeza e a dor criam "O" grande enlace.

Memórias e histórias têm vários efeitos
A alegria e felicidade não costumam ser grandes eleitos.
Parece que a tristeza se sente mais profundamente,
Damos mais valor a ela, inconscientemente.

Preferimos olhar para a parte negativa
Quando o certo seria ver de outra perspectiva.
São apenas momentos menos bons que fazem parte
Da vida que tu passas muitas vezes a lamentar-te.

Histórias que ficam para sempre lembradas,
Mágoas que nem sempre ficam cicatrizadas,
Erros que por vezes voltamos a repetir,
Lições que nos tornam aptos a evoluir.

Fiquem zen ;)

sábado, 1 de agosto de 2009

Novidades musicais

Olá!

Caros leitores, pretendo apresentar-vos um brilhante músico: Matt Giraud(concorrente dos ídolos EUA). Ainda não deu provas de nada, não lançou qualquer CD, mas a verdade é que a sua aptidão para a música não consegue deixar de ser evidenciada e apreciada.
A minha grande descoberta foi, de facto, inesperada, uma vez que nenhum participante dos Ídolos despertou em mim tanto interesse. É impossível ficar alheio à sua voz!
Para quem gosta de Justin Timberlake, John Mayer, Michael Bublé, Matt Giraud irá, de certeza, deliciar os vossos ouvidos.
Para desfrutar:
P.S: quero opiniões!!!
Sem mais,