terça-feira, 4 de agosto de 2009

Entre o nada e o QUASE nada



Na noite passada senti algo, não sei se fora uma brisa ou a lembrança de um beijo teu, de um toque teu, mas senti.
No vazio em que vivem os meus sentidos, eu senti, juro. Podes não acreditar ou achar que estou louca, mas senti.
Tu não sentes nada, achas que sentir é perder a tua virilidade, mas eu senti algo, talvez por ser mulher, talvez por não me teres ensinado bem como não sentir.
A culpa é tua, enquanto não sentia não tinha saudades tuas, sequer pensava no que nos acontecera, agora que sinto, estas saudades doem com a primeira lágrima que me cai pelo rosto sem saber sequer por onde seguir.
Agora sei porque não queres sentir nada, mas eu senti e a culpa é tua, é tua porque não me soubeste ensinar como não sentir. Agora não estás comigo, mas também não te quero comigo, sabes porquê? Porque não me sabes ensinar, só pensas em ti, porque se te tivesses lembrado de mim tinhas - me ensinado como não sentir.
Sinto, QUASE nada, mas sinto, e tu, achas que algum dia vais sentir? Eu acho que não, acho que não és capaz disso, ou serás, mas não o foste comigo.


Um adeus daquela que sente sem saber como...

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