quarta-feira, 31 de março de 2010

Dia das Mentiras



Mãmã, não, não estamos na miséria...
Amiga, não, não estás grávida...
Colega, não, nenhum professor descobriu que assinas por mim nas aulas...
Avó, "apocalipse" é assim que se diz e não vai ser amanhã...
Amigo, não, não te estampaste com o meu carro!!

Venho por este meio informar que quaisquer tentativas em provocar-me AVC's ou ataques de pânico com piadinhas de mau gosto como nos anos passados, serão infrutíferas, pois este ano lembrei-me a tempo e horas que AMANHÃ É DIA DAS MENTIRAS!. Finalmente, um ano que pouparei o meu coração de passarinho. Ufa!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Infatuation




Para não dizer uma das melhores músicas desta banda.

Para os seus fãs, aguardem que o próximo album está quase a sair!!!

Continuamos a aguardar ansiosamente!

Sem mais,

segunda-feira, 22 de março de 2010

Quero querer.

Foi por um crepúsculo de uma tímida Primavera que eu parti na tua viagem. Passeávamos, ebriamente entontecidos ainda, sobre as flores pisadas e o vago sussurro do jardim. Nas clareiras, inesperadamente surgidas no acaso do nosso caminho, o luar fazia-as lagos e as margens, emaranhadas de ramos, eram mais noite que a própria noite. Foi então que a brisa me levou os múrmurios hesitantes e que a tua boca me calou. Faláramos de coisas impossíveis; e as nossas vozes tornaram-se parte da noite, do luar e do jardim. Ouvíamo-las como se fossem de outros: outros que não temem amar. Perguntaste-me com um roçar pelo meu coração o amanhã - eu não sei o que há à tua volta que se fecha e se abre; apenas há qualquer coisa em mim que compreende que a voz da tua alma é mais profunda que todos os rios - e aí, eu acreditei.

Como não te sonhar? Como não te querer se só tu és digno de o ser? Se estou prisioneira nos teus anéis, serás refém moribundo dos meus braços. Serás quem eu quiser. Farei de ti um ornamento da minha emoção prostrado onde eu quero, e como quero, dentro de mim. Não sei mesmo se já não te amei, numa vaguez onde cuja saudade esta minha gula por ti talvez seja. Talvez sejas uma saudade minha, corpo de ausência. Se assim for, trazes contigo a amargura do passado - (recordá-lo é voltá-lo presente) -, e torna-lo doce.


Vives em mim, portanto não tardes a vir buscar-te. És um mero corpo vagueante à minha presença quando comigo não estás. Não me olhas: vês-me vendo-te. Faz-me fraca; faz-te assim. Finca a sensação translata de felicidade insistente - que só de ti emana - nesta singela porta. Deixa-a ficar: não te esvaias com ela. Opõe-te à sua esperada partida com a manhã que aí vem a despertar...


Dás-me algo mais que fugir.
Quero ficar até à ùltima aurora a desenhar-te por palavras e magia.
Mais do que te quero, não páro de te querer. Quero querer.

Uma canção

Quando eu estiver triste prometes-me um sorriso?
Quando eu estiver deprimido prometes-me um colo?
Quando eu estiver sem ti prometes-me um telefonema?
Quando eu estive aqui, sozinho, prometes-me companhia?
Se sim, eu fico. Se não, também. 
Não exijo. 
Nem quero. 
Nem posso.
Nem vou.
Apenas, meu amor, quero que saibas que te embalarei, mesmo nos piores momentos.
Meu amor, eu prometo, hoje, que este beijo é puro. E mais: É cândido. É uma meninice que não envelhece, apenas amadurece. Ficará grande. Não te prometo a eternidade nem a razão. Juro-te um coração puro, teu, eterno. Ah, meu amor, se a eternidade existir, eu juro. 
Calo-me.
Eu não vou sair daqui sem ti.


Luís Gonçalves Ferreira

domingo, 21 de março de 2010

A música da vossa adolescência

OlÁ!

Qual seria a música que vocês elegeriam como a que melhor retrata a vossa adolescência?
Esta minha questão surgiu de um artigo que hoje li acerca disso mesmo. Parece que não, mas grande parte dos nossos momentos são pautados por uma série de músicas. Como considero a adolescência um momento (para não dizer que é o culme da efemeridade), lembrei-me de questionar-vos, caros leitores, qual a vossa música.

Ora, como quem tem de dar o exemplo sou eu, cá deixo:
(subdivido a minha em três fases lol)

1.ª fase:





2.ª fase:




3.ª fase:




P.s: penso que ainda me encontro nesta terceira fase. Espero que não me contrariem. Eternamente adolescente xD

sexta-feira, 19 de março de 2010

So happy I could die


É falacioso afirmar que é possível eliminar da vida as grandes contrariedades, as decisões custosas, as doenças, o esforço (quase) insuportável, a dor física, moral e passional ou a morte. Seremos felizes com eles ou não seremos felizes nunca. A vida é tão loucamente fugaz que o homem deve erguer-se nela como um castelo. Deve ser construída, pedra a pedra, de forma a permanecer inteiriça perante os ventos mais fortes.

E é tudo isto que me fustiga. Sou dona do meu imenso supremo bem-estar umbilical - esperando, conquanto, que dure perene e vitaliciamente. Ao ser meu, contagia-se: é nosso.

"Quando a esmola é grande, o pobre desconfia!" A ver vamos! :D

Kiss kiss bang bang *

La Loira Loca

PS.: À nossa!
PS. 2: Obviamente, inspirado aqui no post anterior da Diana.
PS. 3: E mais nada!

LA VIDA LOCA




p.s: em nossa homenagem!

sábado, 13 de março de 2010

A Verdadeira essência do Jurista

Como boa discípula que sou, deixo aqui um breve apontamento daquilo que tenho aprendido com meus mestres!
Jurista nasce com vida, completo e definitivamente com figura humana
Jurista, aquando da junção do óvulo com o espermatozoide, já gozava de uma retórica sólida e manifestamente inteligente
Jurista nasceu dotado não só de personalidade jurídica, mas também de capacidade jurídica
Jurista é, por excelência, um autodidata
Jurista aprendeu a ler sozinho com a Rua Sésamo
Jurista não toma banho: limita-se a banhar as Suas interioridades
Jurista não se coça: passa, de um forma subtil, os Seus delicados dedos, de forma a não arranhar a preciosidade da Sua pele
Jurista não se espreguiça: relaxa os músculos
Jurista não ensina: deleita os leigos com a Sua sabedoria
Jurista não anda: desliza, transparecendo toda a Sua elegância
Jurista quando fala, ninguém ouve: escuta
Jurista não conversa: dá o privilégio dos leigos aprenderem a falar com Ele
Jurista não dorme: descansa a Sua mente brilhante
Jurista não come: alimenta-se
Jurista nunca se armou em bom: sempre O foi
Jurista não é arrogante, nem prepotente: simplesmente ignora o que se encontra abaixo dos Seus olhos
Jurista não usa seda sintética: só a natural faz juz à Sua magnificência
Jurista não se irrita, nem desce do seu pedastal: limita-se a expor os seus pontos de vista
Jurista não mente: apenas tem o dom de alterar determinados factos
Jurista não fica no desemprego: é altruísta ao ponto de ceder o cargo ao Seu próximo
Jurista não sonha com a fortuna: ela vem ao Seu encontro
Concluindo, JURISTA É O CENTRO DO UNIVERSO.
Um dia, também quero!!!

O Amor nos dá asas, a Amizade o chão.

Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

William Shakespeare



Estou num daqueles dias em que me apetece abraçar os meus txuxucas num enorme ADORO-TE!
Aos meus,


GOSTO-VOS TANTO!!!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Telephone


Em Paparazzi, Lady GaGa tinha assassinado o seu namorado, depois de ter vivido o martírio de Super Estrela, nas mãos da fama. Foi presa. Em Telephone, GaGa será "salva" por Honey B para dar início a uma nova fase da sua vida.
Num teledisco absolutamente bem construído, Lady GaGa traz-nos uma trama relacional, repleta de elementos cinematográficos criminais e policiais, que mais parece uma curta-metragem de um festival de cinema. De estrela a marginal, GaGa aparece-nos com Telephone, em dueto com Beyoncé Knowles.
A música é retirada de The Fame Monster, último álbum/EP da norte-americana.
Fruam. 

Luís Gonçalves Ferreira