Olá!
Numa destas noites vi uma reportagem sobre jovens que partiram à descoberta de várias cidades através de um projecto que se denomina por CouchSurfing.
"O Projecto CouchSurfing é um serviço de hospitalidade com base na Internet. Em Julho de 2008 tinha cerca de 600000 membros em 231 países.
Procura ligar pessoas e lugares internacionalmente, criar trocas educacionais, fomentar consciência colectiva, espalhar a tolerância e o entendimento cultural.
Abrimos as nossas mentes e damos as boas vindas à sabedoria que a troca cultural oferece. Criamos ligações profundas e significativas que cruzam oceanos, continentes e culturas. O CouchSurfing quer mudar não só a maneira como viajamos mas também a maneira como nos relacionamos com o mundo.
A inscrição na organização é gratuita e pode ser obtida simplesmente registrando-se no site. A actividade principal da organização é a troca de alojamento. Enquanto anfitrião, um membro oferece o alojamento a seu belo prazer; não é necessário alojar, mas obviamente que é encorajado. Enquanto surfer (convidado), o viajante pode procurar e pedir alojamento para o seu destino. O alojamento é inteiramente consensual entre o anfitrião e o convidado, a duração, a natureza e os termos para a estadia do convidado são acordados à priori para satisfazer ambas as partes. Espera-se que a estadia seja também gratuita; não existem compensações monetárias excepto em determinadas situações (o convidado pode compensar o seu anfitrião pela comida)."
Enfim, esta proposta de escapar um pouco à rotina parece ser, de facto, aliciante. Descobrir outras culturas, outros hábitos e ter amigos espalhados por todo o Mundo, aprender e aperfeiçoar línguas é sempre uma experiência enriquecedora. E, para quem não está disposto a emagrecer a sua conta bancária, este projecto é ainda mais benéfico. Basta arranjar um sofá acolhedor para que estejamos a deambular pelas mais lindas cidades mundiais. Eu cá imaginava-me nas compras pela maravilhosa, caótica e barulhenta cidade de Nova Iorque. Não tem a imponência aristocrática de Paris, a beleza, a cor e a história de Roma ou o clima tropical e o ritmo descontraído do Rio de Janeiro. Também não tem grandes monumentos, nem edifícios seculares e não é propriamente acolhedora. E, no entanto, seduz e vicia os nossos passos, atraindo-nos para o seu interior. É a viagem que mais aguardo fazer, depois de ter conhecido o meu futuro cantinho (Londres!!).
Bem, apesar de não duvidar da magnificência deste projecto, a verdade é que quem estiver interessado em ingressar nesta aventura, o melhor é não partir sozinho, pois as coisas boas da vida têm de ser partilhadas para depois serem relembradas. Também há que ter em atenção a quem pertence o “vosso” acolhedor sofá. Eu ainda acredito na boa vontade dos seres humanos, mas há sempre excepções que temos de ter em conta.
Quanto a mim, não sei se teria coragem para invadir um sofá que não fosse realmente meu. Mas, como na vida nunca se pode dizer nunca, deixo em aberto!
Sem mais,
Numa destas noites vi uma reportagem sobre jovens que partiram à descoberta de várias cidades através de um projecto que se denomina por CouchSurfing.
"O Projecto CouchSurfing é um serviço de hospitalidade com base na Internet. Em Julho de 2008 tinha cerca de 600000 membros em 231 países.
Procura ligar pessoas e lugares internacionalmente, criar trocas educacionais, fomentar consciência colectiva, espalhar a tolerância e o entendimento cultural.
Abrimos as nossas mentes e damos as boas vindas à sabedoria que a troca cultural oferece. Criamos ligações profundas e significativas que cruzam oceanos, continentes e culturas. O CouchSurfing quer mudar não só a maneira como viajamos mas também a maneira como nos relacionamos com o mundo.
A inscrição na organização é gratuita e pode ser obtida simplesmente registrando-se no site. A actividade principal da organização é a troca de alojamento. Enquanto anfitrião, um membro oferece o alojamento a seu belo prazer; não é necessário alojar, mas obviamente que é encorajado. Enquanto surfer (convidado), o viajante pode procurar e pedir alojamento para o seu destino. O alojamento é inteiramente consensual entre o anfitrião e o convidado, a duração, a natureza e os termos para a estadia do convidado são acordados à priori para satisfazer ambas as partes. Espera-se que a estadia seja também gratuita; não existem compensações monetárias excepto em determinadas situações (o convidado pode compensar o seu anfitrião pela comida)."
Enfim, esta proposta de escapar um pouco à rotina parece ser, de facto, aliciante. Descobrir outras culturas, outros hábitos e ter amigos espalhados por todo o Mundo, aprender e aperfeiçoar línguas é sempre uma experiência enriquecedora. E, para quem não está disposto a emagrecer a sua conta bancária, este projecto é ainda mais benéfico. Basta arranjar um sofá acolhedor para que estejamos a deambular pelas mais lindas cidades mundiais. Eu cá imaginava-me nas compras pela maravilhosa, caótica e barulhenta cidade de Nova Iorque. Não tem a imponência aristocrática de Paris, a beleza, a cor e a história de Roma ou o clima tropical e o ritmo descontraído do Rio de Janeiro. Também não tem grandes monumentos, nem edifícios seculares e não é propriamente acolhedora. E, no entanto, seduz e vicia os nossos passos, atraindo-nos para o seu interior. É a viagem que mais aguardo fazer, depois de ter conhecido o meu futuro cantinho (Londres!!).
Bem, apesar de não duvidar da magnificência deste projecto, a verdade é que quem estiver interessado em ingressar nesta aventura, o melhor é não partir sozinho, pois as coisas boas da vida têm de ser partilhadas para depois serem relembradas. Também há que ter em atenção a quem pertence o “vosso” acolhedor sofá. Eu ainda acredito na boa vontade dos seres humanos, mas há sempre excepções que temos de ter em conta.
Quanto a mim, não sei se teria coragem para invadir um sofá que não fosse realmente meu. Mas, como na vida nunca se pode dizer nunca, deixo em aberto!
Sem mais,