sábado, 9 de janeiro de 2010

I can't get no ...

Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar
O meu mundo
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só quero estar
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Depois de ter subido mais um degrau neste longa escada da vida, apercebo-me que atingir a satisfação a todos os níveis é deveras complicado.
Não querendo afirmar que sou uma insatisfeita da natureza humana, mas a verdade é que estou (estamos?!) sempre à espera de qualquer coisa que nos faça atingir o culme da nossa felicidade. Não encaro a felicidade como um estado permanente, mas sim momentâneo. Tem-se momentos de felicidade. A seguir a essa felicidade vem a clareza do sentimento e depois atinge-se aquele estado mais calmo, de bem-estar com a vida. Se calhar, é nesse estado que me enconto, depois destes efémeros 19 anos de presença terrena.
Sinto um clima mais pacífico, não de altos e baixos. Talvez seja isto que se passa quando se chega ao estado adulto.
Será que é este o estado que todos os seres da nossa espécie alcançam? Ou será que a adrenalina é desejada?
De qualquer dos modos, será que é possível atingir, não digo a perfeição, mas o ponto mais alto dela?
Enfim, a certeza mais certa é que enquanto que o nosso coração palpita, existe sempre esperança!

2 comentários:

Luís Gonçalves Ferreira disse...

Existem, como dizes, momentos de felicidade. Da mesma forma que existem momentos de perfeição. Não da perfeição que se vê, mas tão-só da que se sente. Aos olhos dos outros, cara Diana, nunca somos perfeitos, porque os contextos são diferentes e a hierarquia de valores também. Eu cá ando nas oscilações da Felicidade e do bem-estar.
:)

Beijo

Rita Martins disse...

já tive momentos de felicidade plena, ou momentos em que estive no cume da felicidade. e, para mim, esses são momentos de perfeição. assim, 'acredito' que se consegue chegar à perfeição, pois de certa forma penso que já a vivi. perfeição é o cume da felicidade e penso que a perfeição vem com uma dose de inocência, pois não se tem grande noção da grande felicidade que se está a viver. no então, acho que a perfeição é quando nos sentimos bem, achando que nada está a falhar, que os incidentes nem chegam a problemas mas a pequenas ocorrências dos dias.
concluíndo, acredito que se pode chegar à perfeição dos dias, das coisas e da vida...e tudo começa na felicidade

obrigada pela existência do espaço, é um grande blog
:)
rita