E foi-se mais um génio. Foi o cancro que a levou, aos 37 anos, depois de 21 meses de uma batalha desigual.
Aprendi a admirar o seu trabalho há pouco tempo, porque há pouco conheci a sua música. Versátil, incrível, humilde na sonoridade, forte na emoção, dizem que Sela era popular em Portugal. Popular dentro de mim e do meu mundo musical é com certeza. E continua a ser.
Foi um prazer tê-la cá. O Mundo ficou melhor. A Música mais rica. A Arte mais diversificada. Engraçado, foi-se o corpo, mas o Mundo continua melhor, a Música mais rica e a Arte mais diversificada. É este o valor da obra genial!
Adeus, Lhasa de Sela.
Luís Gonçalves Ferreira
2 comentários:
Olá Luís, soube agora pela tua posta desta enorme perda musical.
Descobri há cerca de 1 ano e meio esta senhora. De facto a morte saiu a rua demasiado cedo levando um grande talento.
Mas de uma coisa poderemos ter a certeza, a sua obra fica, independentemente de ter podido criar muito mais, deixou aquilo que o comum das pessoas não deixa: uma obra, neste caso, a verdadeira “comunicação das almas” que é a Música, segundo Marcel Proust.
Cumprimentos
Eduardo
Eduardo, foi uma perda demasiado precoce. Mas, como digo e reafirmas, o legado fica aqui, connosco, na voz emocionada de Lhasa. É o que sobra. Aliás, foi estupendo o que sobrou.
Abraço
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