domingo, 5 de setembro de 2010

Carlos Paredes, o melhor dos melhores!



Oxalá pudesse eu Despertar daqui - e voltar a Agosto e às suas tardes paradas pelo abraço do calor! Ingrata Administração Pública. Malditos sejam, Marcello Caetano, Freitas do Amaral e todos vocês - iuris peritissimus - que dificilmente tinham família em casa e gatos para vos aquecer os pés.

Foi um desabafo. Triste, mas teve que ser.

7 comentários:

Anónimo disse...

Ingrata Administração Pública??

Olha que essa tua afirmação, para muitos Administrativistas, assume dignidade penal!!!

Já viste o que é escrever mil páginas a dissertar sobre toda a relação entre os Administrados e o Estado? Tem muito que se lhe diga!!

Mais, e agora (pa chatear) cito o Professor Freitas do Amaral, que em Lisboa contava a seguinte piada juridica(sim, bastante piores que as minhas secas):

O administrado entra no Comboio, paga o bilhete - ESTADO!

O administrado tem água em casa - ESTADO!

Acende a luz de casa - ESTADO!

Liga o telefone - ESTADO!

O Estado tem o dom da ubiquidade, está em todo o lado! É omnipresente, e desde que escuta os telefones é omnisciente!!

Mas pensa comigo minha caríssima! Tens que agradecer ao Direito Administrativo e ao Estado (não ao Socrates, isso não) poderes circular na tua viatura (depois de claro carregares no botão mágico)em estradas...DO ESTADO!! =)

Anónimo disse...

Caríssimo amigo e colega (assim o espero, num futuro breve), se o botãozinho mágico do meu veículo lhe continuar a provocar tão manifestos púlpitos daquela-coisa-que-se-cura-com-Nivea, tenderei, sobria e politicamente correcta, a sonegar a sua presença no mesmo.
Atrevo-me a acrescentar que este seu apoio à máquina estadual remove-se-me as vísceras, facto recentemente redobrado, fruto da polémica casapiana.
Falavas tu em asfixias democráticas à Direita? Parece-me que para esses lados a coisa também está a ficar torta! Que o diga Sá Fernandes (respiro, expiro, respiro, expiro).

Dou merecimento dos autos,

aquela-que-pôs-a-sua-vida-em-estado-de-necessidade

Anónimo disse...

Exma. Sra., Futura Dra. (Mui-Ilustre-Cidadã-da-Republica-dos-administrados),

vislumbrei com alguma predilecção (e também com alguma surpresa) as suas eloquentes palavras.

Com efeito, se nestes exactos termos continuar, não vejo porque não acabará por se tornar numa futura discípula daquele Mestre, Professor, cujo-livro-está-a-ler-e-que-já-fez-parte-de-todos-os-partidos-politicos-incluindo-os-de-esquerda-que-V.ª-Exa-tanto-adora-onde-se-inclui-aquele-engenheiro-que-tirou-o-curso-ao-domingo.

Independentemente da Vossa concepção e interpretação no que diz respeito ao botão-mágico-que-torna-o-condutor-da-viatura-numa-pessoa-bem-mais-Ilustre, apraz-me referir e salientar que qualquer cidadão da Republica sentir-se-ia aturdido pela possibilidade de impulsionar esse mecanismo que permite à estrutura superior e exterior do automóvel pura e simplesmente desaparecer.

Acredite Ilustre Colega, muito cidadão (onde eu humildemente me incluo), na presença desse mecanismo físico-mecânico, compreende inequivocamente os problemas culturais do Papalagui.

Apraz-me igualmente dizer, que qualquer-administrado-cidadão-dessa-mesma-Républica, sente-se “asfixiado” com a Vossa Singular e Graciosa presença ao volante, não obstante o ranger aturdido de uns pneus traseiros, num tempo outrora passado… essa é a asfixia democrática!!

Caríssima amiga e colega (certo num futuro muito breve),

cumpre-me evidentemente esclarecer e clarificar a minha relação com a máquina estadual. Na verdade, todos nós somos parte dessa locomotiva estadual. Todos nós seremos sujeitos passivos do acto administrativo, da ligação à Administração...ao Estado.

Esta minha afirmação nada teve de politico ideológico, aliás, saberá bastante bem V. Exa. que jamais me atreveria a argumentar e a discutir ironicamente questões políticas como estas. Essa altercação ideológica é coisa que como saberá me aborrece!!

Sem outro assunto de momento, subscrevo-me com os meus melhores e mais sinceros cumprimentos,


E.R.D. (Espera Respeitosamente Deferimento)


________________

Anónimo disse...

Exmo. "Anónimo",

Jurista que é jurista terá sempre a última palavra a dizer, nem que fosse a respeito da cor das cuecas da rainha de Ingleterra (sem ofensa à senhora!)- não se case com uma lady da sua área, muito menos tenha filhos que aspirem ao Direito (cá em casa é violância nua e crua quotidianamente, dados os extremismos da minha querida mãezinha). Não posso é deixar escapar o seguinte desabafo: estranha é a coincidência em que esse pertinente enjoo (relativo à nossa habitual querela aristotélica) só se tenha lembrado de aparecer precisamente numa época vexâmica para os seus lados. Será figadeira ou um murro no estômago socratiano?

Só que homem que é homem também ficará afectado na sua masculinidade, se uma amiga, quiçá mais novita (e cujos indíces de testosterona concerteza se alteram quando o tema é quatro rodas), lhe pretender oferecer uma aula de "como-entrar-numa-bomba-de-gasolina-a-chiar-com-os-pneus-às-sete-da-manhã-sem-colocar-qualquer-vida-em-perigo", como primeira lição, terminando o curso com a derradeira "como ser os ás da estrada".

Sem mais delongas (pois o Freitinhas exige-se uns beijinhos matinais), espero com as mais sinceras ambições o respectivo acatamento dos meus humildes conselhos.

Como tal,

Processo indeferido.

"Anónima"
S. Mamede de Infesta, 6 de Setembro de 2010

:D

Anónimo disse...

Exma. Sra. Futura Dra.

“Anónimo”, nos autos em epigrafe melhor identificado, vem replicar à matéria de Excepção da Autora, nos termos e com os seguintes fundamentos:

Não corresponde à verdade que esteja com problemas quer de fígado quer do foro psico- socrático.

Com efeito, e saberá Vossa Exa melhor que ninguém, que a minha Pessoa é totalmente imune aos efeitos comunicacionais da classe jornalística que hoje em dia nos envolve, e que de certa forma praí anda a manipular tudo e todos (atenção-que-eu-não-me-acredito-nisto).

Quanto à circunstância de Vossa Sumidade ofender escandalosamente a minha masculinidade, Requer-se desde já a apreensão dos seus bólides a título de Restituição Provisória da Posse no sentido de ser provado que nada corresponde à verdade qualquer tipo de azelhice…muito pelo contrário…Schummacher seria um catraio a conduzir um carro da barbie ao meu lado !!!

Relativamente aos beijinhos matinais ao Freitas…nada há sequer a comentar!!! Alguém que já fez parte de um governo socrático a ser beijado por Vossa Exa…


Requer-se ainda outras diligências de prova como sejam as perícias psicológicas aos dois intervenientes nesta coisa que eu não faço a mínima ideia como classificar em termos de qualquer Processo!!!


E.R.D

O “anónimo”

=)

Anónimo disse...

Exma. Sra. Futura Dra.

“Anónimo”, nos autos em epigrafe melhor identificado, vem replicar à matéria de Excepção da Autora, nos termos e com os seguintes fundamentos:

Não corresponde à verdade que esteja com problemas quer de fígado quer do foro psico- socrático.

Com efeito, e saberá Vossa Exa melhor que ninguém, que a minha Pessoa é totalmente imune aos efeitos comunicacionais da classe jornalística que hoje em dia nos envolve, e que de certa forma praí anda a manipular tudo e todos (atenção-que-eu-não-me-acredito-nisto).

Quanto à circunstância de Vossa Sumidade ofender escandalosamente a minha masculinidade, Requer-se desde já a apreensão dos seus bólides a título de Restituição Provisória da Posse no sentido de ser provado que nada corresponde à verdade qualquer tipo de azelhice…muito pelo contrário…Schummacher seria um catraio a conduzir um carro da barbie ao meu lado !!!

Relativamente aos beijinhos matinais ao Freitas…nada há sequer a comentar!!! Alguém que já fez parte de um governo socrático a ser beijado por Vossa Exa…


Requer-se ainda outras diligências de prova como sejam as perícias psicológicas aos dois intervenientes nesta coisa que eu não faço a mínima ideia como classificar em termos de qualquer Processo!!!


E.R.D

O “anónimo”

=)

Luís Gonçalves Ferreira disse...

Estas vossas agonias político-jurídico-ideológicas têm todo o meu apoio psico-socio-espiritual. O Direito Administrativo enjoa-me tanto que só consigo ter pena de ti, Nádia.

(Ainda eu digo que quero seguir nessa barca).

Beijos e Abraços!