sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pequenos pedaços de alma

Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.


Pablo Neruda

2 comentários:

Anónimo disse...

UFA!
olha que o espanhol me deixa louca LOL mas continuo na minha: o que é nacional é bom!

Epa, nem me fales em exames. Ate se me para o coracoum

Maria das Dores ( a versao simplificada da Cromo Filosofica)

Luís Gonçalves Ferreira disse...

1.º Este blogue é nacionalista e o português é o Imperador. Lady, mete respeito. És vimaranense! Respeito.
Esta vem das arábias em espanhol e pensa que Neruda é que é. Fernando Pessoa mete-o na bolsa.

2.º Estavam as duas a sentir a minha falta. Roídas. Falto um dia e chamam-me logo nomes enormes. Farçolas.

3.º Tira-me esse tag aí do final que até me dá um enfarte antes do tempo. Odeio universidade. E exames. E tudo o que rime com vexames.

4.º Tinha saudades desta pseudo normalidade que se avizinha. E dos camarões. E da casa que não é minha, mas só quero lá estar. E tudo. E de vocês, a tempo inteiro. E dos sorrisos. E das gargalhadas. E do plano para o casamento poligámico.

5.º Adoro-vos. Resume-se a isso.

Beijo grande!