
Anna Karenina morre no mundo do romance: mas cada vez que lemos o livro ela ressuscita, e mesmo depois de o termos acabado adquire outra vida na nossa recordação. Em cada personagem literária existe algo da Fénix imortal. Através das vidas perduráveis das suas personagens, a própria existência de Tolstoi teve a sua eternidade. As suas técnicas musicais e linguísticas não podem comparar-se de um modo exacto. Mas como poderíamos elucidar de outro modo o sentimento de que as suas novelas surgem de um princípio interior de ordem e vitalidade, enquanto as dos escritores menos importantes parecem alinhavadas? Qual Da Vinci das letras, um visionário para a época.
Um livro intenso, mordaz e um amor inóspito e fatal integram esta obra que aconselho vivamente. Quanto mais não seja porque foi o pródigo que inspirou a mãmã a baptizar-me, coadjuvada com as minhas origens nórdicas e extremamente belas (sim, as que ao nosso caro Luís tanto instigam). Não fiquei Anna dado o trauma da minha mais que tudo, na sua vida universitária, ser sempre a primeira a ser chamada para os exames. Isto de pensar em tudo é de família! E foi assim que apareceu esta composição pela qual me chamam, já a preparar-me para a crise que assola o nosso país, no caso de eu pensar em ingressar numa carreira de cantora pimba.
Tenho dito.
Morrias se não me citavas.
ResponderEliminarIsto só porque tu não toleras que eu tenha uma migalhinha de cultura a mais que tu! Tens que te decidir: ou me amas ou detestas. E era bom que os teus ataques de ciumeira não voltassem a despertar nas alturas menos próprias.
ResponderEliminarÉ dos ares do Minho ou vós, homens dessas terras inóspitas, são todos um bocado estranhos com o sexo feminino? Acabei de acrescentar mais uma premissa à minha dedução lógica: não sair com homens de esquerda, não sair com polícias, e não sair com minhotos (os dois primeiros não comprovo sequer, mas são fruto da minha alergia)! Tenho mais testosterona eu que um agregado familiar em Braga. :D